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Galáxias ‘Jovens’ não se encaixam na teoria!

Vendo o passado distante?

por Andy McIntosh e Carl Wieland

Galaxy NGC 4414
Galáxia NGC 4414 fotografada em 1995 usando o Hubble Space Telescope. Distância estimada da Terra: 60 milhões de anos-luz.

Usando fotografia infravermelha, uma equipe de astrônomos do observatório “European Southern Observatory” capturaram fotos do que é chamado de galáxias extremamente distantes. Um artigo publicado por eles em 11 de dezembro de 2002 assegura-nos que ‘As imagens obtidas revelam galáxias extremamente distantes, que aparecem na radiação infravermelha, mas que mal’são detectadas nas mais distantes imagens ópticas adquiridas com o telescópio Hubble (HST).1

Estas galáxias ficam’tão longe de nós que, de acordo com as teorias mais comuns de como a luz viaja no espaço, teria levado muitos bilhões de anos para sua luz ter chegado a nós.2

Hubble’ deepest-ever view of the universe
A visão mais profunda do universo através do Hubble. Esta imagem, dito pela NASA, nos oferece uma visão… ‘de volta ao início do tempo’, e oferece ‘… dicas importantes para o nosso entendimento da evolução do universo’. Esta foto abrange uma vista do céu de cerca de 1/30 do diâmetro da lua cheia e representa uma visão’típica de todas as galáxias no céu inteiro, se pudessemos vê-lo.

Há diferentes modelos para explicar como a luz poderia ter nos alcançado num universo’tão jovem,3 mas a’síntese é o seguinte: Se a hipótese do ‘big bang’ dos astrônomos evolucionistas estiver correta, então a luz das galáxias mais distantes levou mais tempo para nos alcançar. Portanto, as galáxias bilhões de anos-luz daqui estariam também bilhões de anos mais próximas do momento da ‘explosão’ primordial sugerida.4 Então, já que estamos vendo essas galáxias não como elas’são hoje, mas como elas eram quando a luz partiu delas, os adeptos do ‘big bang’ esperam que nós as estejamos observando como existentes num estágio muito mais jovem da sua alegada evolução do que as galáxias mais perto de nós.

De fato, estas descobertas recentes se encaixam muito bem com a cosmologia Bíblica, i.e. um universo jovem. Uma das admissões mais reveladoras no artigo recente foi o seguinte:

‘… algumas delas (galáxias) são claramente bastante grandes e exibem uma estrutura em espiral semelhante àquela vista em galáxias próximas (veja a foto). Não é óbvio que modelos teóricos atuais possam explicar facilmente tais galáxias terem evoluído até este estágio’tão cedo na vida do Universo…’

Problemas de espiral

As galáxias estão em rotação, e as parte exteriores giram mais devagar do que as internas. Elas comumente mostram uma estrutura em espiral, que supostamente é resultado desta rotação, começando de uma estrutura de barra simples. Mas, isto significa que depois de alguns giros, as galáxias vão ‘se dar corda, como num despertador’, a ponto de destruir a estrutura espiral.

Galaxy pair NGC 3314
Um par singular de galáxias conhecido como NGC 3314, localizado a cerca
de 140 milhões de anos-luz da Terra. Neste alinhamento, uma galáxia
espiral de face para nós fica exatamente na frente de uma galáxia
espiral maior.

Tanto as galáxias vizinhas quanto aquelas distantes exibem o mesmo tipo de estrutura espiral. O astrônomo evolucionista é então ‘pego’ de duas formas:

  1. As galáxias próximas não deveriam mais ser espirais, pois pelo tempo que se supõe que passou, elas há muito deveriam ter se ‘apertado’, obscurecendo sua aparência espiral.5,6
  2. Estas galáxias recém-observadas’são ultra-jovens (de acordo com a crença do ‘big bang’) porque elas estão’tão distantes. Deste modo, elas não deveriam ter tido tempo para iniciar nem mesmo os princípios de um espiral.

O artigo ainda deu ênfase à confusão confrontando os astrônomos de ‘longas-eras’, dizendo:

‘… em contraste às galáxias com desvios do vermelho semelhantes7 (e assim, nesta época mais primordial), encontradas mais freqüentemente em pesquisas usando a parte visível do espectro eletromagnético, a maioria das galáxias ‘selecionadas por infravermelho’ demonstra relativamente pouca atividade visível de formação de estrelas. Elas parecem, de fato, já ter formado a maioria das suas estrelas [itálico adicionado] e em quantidades suficientes para explicar pelo menos a metade da massa luminosa total do Universo naquela época. Dado o tempo para chegar a este estado, elas deveriam ter se formado obviamente ainda mais cedo na vida do Universo e, então, provavelmente estão dentre as galáxias mais ‘velhas’ até agora conhecidas.’1

Os resultados parecem estar consistentes com a noção de que o Senhor, o qual falou e fez as estrelas existirem, também fez as galáxias basicamente ‘como’são’. Ele bem poderia ter criado algumas galáxias em formato de espiral, algumas sem este formato e outras em formato meio-espiral, e esta variedade ‘declararia a glória do Senhor’ (Salmo 19:1).

Num instante Ele esticou os céus (Isaías 48:13) e no Quarto Dia da Semana da Criação, exatamente como Ele diz em Sua Palavra, ‘ Ele fez as estrelas também’. (Gênesis 1:16).

Referências e notas

  1. Deepest Infrared view of the universe—VLT images progenitors of today’s large galaxies, ESO Press release 23/02, 11 December 2002, <www.eso.org/outreach/press-rel/pr-2002/pr-23-02.html>. (A visão infravermelha mais profunda do universo – imagens VLT, progenitores das grandes galáxias de hoje, artigo publicado pela ESO em 23/02, de 11 de dezembro de 2002.). Regresar al texto
  2. Desde Einstein, tem que se especificar um ponto de referência, pois foi demonstrado que o tempo passa de maneira diferente para observadores/localizações diferentes. Em particular, a gravidade atrasa o tempo. Então, aqui, a terra é o ponto de referência. Para mais informações, veja Humphreys, R., Starlight and Time, Master Books, Arizona, 1994. Regresar al texto
  3. Veja Batten, D. (Ed.), The Creation Answers Book (O Livro das Respostas da Criação), Creation Ministries International, Queensland, Australia, chapter 5, ‘How can we see distant stars in a young universe?’ (Como podemos ver estrelas distantes num universo jovem?)1999. Regresar al texto
  4. Cosmólogos do ‘Big bang’ não consideram esta como uma explosão no sentido usual, mas como uma expansão rápida do espaço de um ponto de densidade infinita. Regresar al texto
  5. Scheffler, H. and H. Elsasser, Physics of the galaxy and interstellar matter, (Físicas da Galáxia e massa interestelar, Springer–Verlag, Berlin, pp. 352–353, 401–413, 1987. Porém, isto postula uma teoria complexa de ondas de densidade espiral como uma solução ao problema. Mas isto é um solução AD hoc (para essa finalidade) , i.e., não há evidência para isto, e é uma suposição arbitrária simplesmente inventada para resolver o problema, e requer muitos ajustes. Regresar al texto
  6. Isto é compatível com as idéias da dilatação do tempo de Humphreys – veja: How do spiral galaxies and supernova remnants fit in with Dr Humphreys cosmological model? (Como as galáxias de espiral e os remanescentes de supernovas se encaixam no modelo cosmológico de Humphreys?).  Regresar al texto
  7. Quando uma fonte da luz está se distanciando do observador, as linhas’são desviadas para a freqüencia mais baixa (vermelho) do espectrum, por isto o termo ‘Red Shift’ (desvio para o vermelho). Mas para objetos distantes, o desvio vermelho é causado principalmente pela expansão do espaço que vai levando estes objetos. O famoso advogado-que-virou-cosmólogo, Edwin Hubble, de onde veio o nome HST, descobriu que objetos distantes tinham desvios vermelhos aproximadamente proporcionais à distância de nós. Então, de acordo com o dogma do ‘big bang’, objetos com desvios do vermelho semelhantes deveriam ter sido formados mais ou menos no mesmo momento. Regresar al texto