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Ainda macio e elástico

Encontrado tecido macio de Dinossauro - Uma Refutação Impressionante de “milhões de anos”

by , CMI–Australia
traduzido por Rodrigo Gomes Toni

25 de Março de 2005

Nós previamente anunciamos a descoberta do que pareceu ser microscópicas células vermelhas de sangue (uma evidência imunológica de hemoglobina) em osso de dinossauro (veja Relatório sensacional de sangue de dinossauro! e resposta à critica).1 Agora um anúncio posterior envolvendo a mesma cientista, Dra. Mary Schweitzer da Universidade do Estado de Montana,2 “elastece” (trocadilho intencional) o paradigma de longa era além da crença.

Não apenas mais células sanguíneas foram encontradas, mas também tecido macio e fibroso, e vasos sanguíneos completos. O fato de que este é um tecido macio não fossilizado de um dinossauro é, nessa instância, tão óbvio a olho nu que qualquer ceticismo direcionado à descoberta prévia é completamente “história”.

T-Rex soft tissue
Science via AP
(A partir de www.msnbc.msn.com/id/7285683/)

A: A seta aponta para um fragmento de tecido que ainda está elástico. Custa crer que ele poderia ter durado por 65 milhões de anos.
B: Outro exemplo de “aparência fresca” o qual, similarmente, dificulta acreditar nos “milhões de anos”.
C: Regiões de osso mostrando onde a estrutura fibrosa ainda está presente, comparado a maioria dos ossos fósseis nos quais faltam essa estrutura. Mas tem sido declarado que esses ossos teriam 65 milhões de anos, ainda assim eles conseguem reter essa estrutura.

Uma descrição de uma porção do tecido era de que ele é “flexível, resistente e quando alongado, retornava para sua forma original”.3

A excitante descoberta foi feita aparentemente quando os pesquisadores foram forçados a romper o osso da perna do fóssil de um Tyrannosaurus Rex para levantarem-no por um helicóptero. O osso ainda estava em grande parte oco e não preenchido com minerais como é usual. A Dra. Schweitzer usou química para dissolver a matriz óssea, revelando o tecido macio ainda presente.4

Citou-se que ela (Dra. Schweitzer) disse que os vasos sanguíneos eram flexíveis, e que em alguns casos, uma pôde espremer para fora seu conteúdo. Além disso, ela disse, “As microestruturas que pareciam células estava preservadas em todos os aspectos”. Também foi reportado que ela comentara que “esse grau de preservação, onde você ainda tem essa flexibilidade e transparência, jamais foi vista em um dinossauro antes”.

Parece que este tipo de coisa nunca fora encontrado antes sobretudo porque nunca foi procurado. A Dra. Schweitzer estava provavelmente alerta para a possibilidade por causa de sua serendipiosa* descoberta de células sanguíneas de Tiranossauro Rex. (*da palavra serendipismo ou serendipitia, que significa descoberta feliz, porém feita por acaso) Parece que os fósseis foram enviados para ela procurar por tecidos macios, antes de ser aplicados conservantes nos mesmos, por conta do conhecido interesse dela [da Dra. Schweitzer]. De fato, a Dra Schweitzer desde então encontrou tecidos macios similares em outras espécimes de dinossauros!

200532421
CRÉDITO: M. H. Schweitzer

Esquerda: As estruturas de ramificação flexível no osso do T. Rex foi justificadamente identificado como ‘vasos sanguíneos’. Tecidos macios como vasos sanguíneos não deveriam estar lá se os ossos tinham 65 milhões de anos.
Direita: Essas estruturas microscópicas podiam ser espremidas para fora de alguns dos vasos sanguíneos, e pode ser visto que “parecem células” como os pesquisadores disseram. Então mais uma vez há margem para a Dra Schweitzer fazer a mesma pergunta: “Como estas células poderiam durar 65 milhões de anos?”

A razão pela qual essa possibilidade tem sido largamente negligenciada parece óbvia: a crença primordial em “milhões de anos”. O paradigma de longas eras (sistema de crença dominante) cegou os pesquisadores para a possibilidade, como foi o caso. É inconcebível que tais coisas devessem estar preservadas por (neste caso) “70 milhões de anos”.

Eles serão convencidos agora?

Infelizmente, o paradigma de longas eras é tão dominante que fatos isolados não irão prontamente anulá-lo. Como o filósofo da ciência Thomas Kuhn salientou,5 o que geralmente acontece quando uma descoberta contradiz um paradigma é que o paradigma não é descartado, mas modificado normalmente por suposições secundárias para acomodar a nova evidência [no paradigma].

É simplesmente o que aparenta ter acontecido nesse caso. Quando a Dra. Schweitzer descobriu pela primeira vez o que aparentava ser células sanguíneas em um osso da espécime Tiranossauro Rex, ela disse: “Era exatamente como um estar olhando para uma fatia de um osso moderno. Mas, é claro, eu não podia acreditar naquilo”. Eu disse ao técnico de laboratório: “Os ossos, afinal, tem 65 milhões de anos. Como as células sanguíneas poderiam sobreviver por tanto tempo?”6 Note que a primeira reação dela foi questionar a evidência, e não o paradigma. De certa forma isso é bastante compreensível e humano, e é como a ciência funciona na realidade (embora, quando criacionistas agem dessa forma, é caricaturado como não científico).

Então essa nova evidência fará alguém se levantar e dizer que há algo engraçado na roupa do imperador? Provavelmente não. Ao invés disso, é quase certo que se tornará um fenômeno ‘aceito’ que até mesmo tecidos macios elásticos devem ser, de alguma forma, capazes de sobreviver por milhões de anos. Porque, no fim das contas, nós “sabemos” que essa espécime tem “70 milhões de anos”. Você vê agora como a coisa funciona?

O mentor de Schweitzer, o famoso Jack “Dinossauro” Horner (figura que inspirou o personagem protagonista de Sam Neill nos filmes Jurassic Park) já está instigando museus a considerarem a abrir alguns dos ossos de seus fósseis de dinossauros na esperança de encontrar mais restos de “Esguichossauro”. Ele está empolgado sobre a possibilidade de aprender mais sobre dinossauros, claro. Mas nada de questionar os milhões de anos, ufa!

Eu convido o leitor para voltar um passo e contemplar o óbvio. A descoberta dá um suporte imensamente poderoso para a proposição de que os fósseis de dinossauros não tem milhões de anos de jeito nenhum, mas foram majoritariamente fossilizados debaixo de condições catastróficas a poucos milhares de anos de anos atrás, no máximo.7

[Nota do Editor: Veja também uma resposta ao criticismo ateu-inspirado aos crentes na ideia de uma terra antiga, Contorcendo-se no “Esguichossauro”]

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Referências

  1. Nós também reportamos na Identificação de material proteico no osso do dinossauro Iguanodon ‘datado’ de 120 milhões de anos (Connect Tissue Res - Pesquisa de Tecidos de Ligamento). 2003; 44 Suppl. 1:41–46). Retornar ao texto.
  2. Também na Universidade do Estado da Carolina do Norte. Retornar ao texto.
  3. Cientistas recuperam tecido macio de T. Rex: fóssil de 70 milhões de anos produz vasos sanguíneos preservados, www.msnbc.msn.com/id/7285683/, 24 de Março de 2005. Retornar ao texto.
  4. Vasos sanguíneos recuperados de osso de T. Rex, 24 de Março de 2005, serviço de notícias da NewScientist.com. Retornar ao texto.
  5. Kuhn, T.S., TA Estrutura de Revoluções Científicas, 3ª edição, Imprensa da Universidade de Chicago, 1996. Retornar ao texto.
  6. Science 261:160, 9 de Julho de 1993. Retornar ao texto.
  7. Alguns fósseis de dinossauros poderiam ter se formado em catástrofes locais pós-Dilúvio. Retornar ao texto.