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Um eclipse solar total

Não é coincidência

Secularistas vociferam ante a evidência de um designer

por
traduzido por Rodrigo Gomes Toni

Publicado em 10 de Março de 2016 (GMT+10)

Primeira aparição no CMI (Reino Unido/Europa) Prayer News, Julho de 2015

Muitos no Reino Unido terão assistido o eclipse solar parcialmente visível por todo o país no dia 20 de Março de 2015. Dezesseis anos antes, em Agosto de 1999, eu estava no norte da França onde eu pude apreciar, por mais de um minuto, um eclipse solar total. Cerca de vinte minutos antes da totalidade, as nuvens se abriram e nós pudemos contemplar o espetáculo por completo: vistas da corona do sol (sua 'coroa' luminosa), as miçangas de Baily ("pérolas" da luz solar penetrando pelos vales na superfície da Lua) e as belas proeminências vermelhas (erupções de gás que emanam da superfície do Sol). Tudo isso fora possível, é claro, por causa que a lua é exatamente do tamanho certo e está exatamente na distância correta da terra, resultando exatamente, e apenas exatamente, em cobrir o sol.

Comentando sobre isso, o professor de Física Brian Cox,1 observou em nome da BBC: "Há essa coincidência de forma que a Lua vem a ser 400 vezes menor em diâmetro que o Sol, mas acontece que ela (a Lua) também está 400 vezes mais próxima da terra. Absoluta coincidência…" (ênfase do professor Cox).2 Alguém poderia perguntar, todavia, qual 'ciência' ele tem para embasar sua declaração.

Muitas 'coincidências'

Infelizmente para o Professor Cox e sua visão ateísta do mundo, parece haver muitas outras tantas 'coincidências'. A posição da Terra no sistema solar, por exemplo, assegura que nosso planeta nunca fique quente demais ou muito frio demais, possibilitando a água existir em forma líquida. Se nossa órbita nos levasse apenas um pouquinho mais próximo do sol, toda a água evaporaria; se nos levasse um pouquinho mais longe, toda a água congelaria. Em ambos os casos a vida não poderia existir. Nossa atmosfera também está correta, sendo feita principalmente de nitrogênio e oxigênio, com pequenas quantias de argônio, dióxido de carbono e outros gases vestigiais. Isso assegura um clima temperado, a combinação de gases necessária para vida complexa e um céu transparente que nos possibilita observar o resto do universo. A Terra é parte de um sistema planetário que nos protege do impacto de cometas; ela tem um campo magnético adequando que nos blinda da nociva radiação solar; ela está idealmente localizada na galáxia para pesquisa astronômica; e há ainda muito mais. Esta "sintonia-fina" para a vida também é vista no nível atômico. Por exemplo, se a proporção da massa do elétron para a massa do próton não fosse exatamente correta, as moléculas essenciais para a vida tais como o DNA não poderiam se formar; a menos que os núcleos de carbono e oxigênio tivessem exatamente os níveis adequados de energia, nós não poderíamos existir. Como admitido por outro (não cristão) Professor de Física, Paul Davies, "A impressão de design é espantosa".3

A reação de secularistas a todas essas informações é tão reveladora quanto chocante. Quando o Dr. Guilhermo Gonzalez produziu o filme documentário, The Privileged Planet (O Planeta Privilegiado),4 no qual ele argüiu que coincidência era uma explicação inadequada para tantas observações que apontam para o design, houve alvoroço.5 O Instituto Smithsonian, nos Estados Unidos, havia inicialmente concordado em providenciar uma exibição privada, mas então intentou cancelar tal exibição, acompanhando protestos generalizados. Grupos ateístas organizaram campanhas, encorajando pessoas a enviar emails, escreverem cartas e fazerem ligações telefônicas se opondo a exibição do referido documentário. Um e-mail foi enviado a todos os setores do departamento de antropologia da Universidade George Washington alertando todas as pessoas a não assistirem o filme. Até dinheiro fora oferecido ao Smithsonian se eles concordassem não exibir o documentário. O próprio Dr. Gonzalez recebeu muitas críticas, levando sua promissora carreira na Universidade do Estado de Iowa a um fim abrupto e sendo negado sua cadeira disciplinar - uma situação a qual pode trazer graves implicações para o futuro de uma pessoa no mundo acadêmico.

A Batalha Real

Em sua carta aos Romanos, o apóstolo Paulo advertiu sobre aqueles quem "suprimem a verdade por suas injustiças" (Romanos 1:18). Há abundante, impressionante evidência apontando para um ato sobrenatural de criação e havendo um Deus Criador; muitos, no entanto, simplesmente se recusam a acreditar nisso. Pior ainda, alguns parecem determinados a evitar que outros considerem a evidência. A Associação Britânica Humanista, por exemplo, tem sido exitosa em persuadir o Governo a impor censura a respeito de quais informações podem ser apresentadas ao jovens nas escolas. Em escolas públicas, os professores agora devem ser muito cuidadosos para não serem vistos sugerindo que a crença em 'design inteligente' deve ser baseada em evidências - mesmo em aulas de Educação Religiosa.6 Tais medidas draconianas, contudo, não protegem a ciência enquanto eles realmente desencorajam o pensamento crítico, uma habilidade que desempenha um papel vital para a boa ciência. Ao invés disso, tal censura reflete o que o fundador do moderno movimento criacionista, Henry Morris, descreveu como a "longa guerra contra Deus".

No CMI, nós percebemos que estamos primeiramente envolvidos em uma batalha espiritual antes de uma batalha intelectual. Nós sabemos que "a mente pecaminosa é hostil a Deus. Ela não se submete a lei de Deus, e nem poderia se submeter. Aqueles que são controlados pela natureza pecaminosa não podem agradar a Deus" (Romanos 8:7-8). Somente quando Deus trabalha nos corações das pessoas através de Seu Espírito Santo, as mentes serão transformadas. Por esta razão nós estamos extremamente conscientes de nossa necessidade das orações de nossos apoiadores - e pelas quais somos muito gratos.

Referências e Notas

  1. Cox é um físico de partículas na Universidade de Manchester, Reino Unido, e um apresentador da BBC. Retornar ao texto.
  2. Stargazing Live, BBC 1, 20 de Março de 2015. Retornar ao texto.
  3. Davies, P., The Cosmic Blueprin (O Plano Cósmico), Simon e Schuster, p. 203, 1988. Retornar ao texto.
  4. Embora não produzido por criacionistas bíblicos, muito do conteúdo é material de apoio de um quadro bíblico, de "Terra-jovem". Retornar ao texto.
  5. Bergman, J., Slaughter of the Dissidents (O Massacre dos Dissidentes), vol. 1, Leafcutter Press, ch. 13, 2008. Disponível na loja do creation.com. Retornar ao texto.
  6. Statham, D.R., Evidência da Criação agora banida das aulas de educação religiosas do Reino Unido; creation.com/creation-religious-education. Retornar ao texto.

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